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O dinheiro à margem acabou de atingir 25% do PIB dos EUA
A história mostra que isso NÃO termina bem...
Um fio condutor 🧵

2/ Este gráfico nos mostra a participação do PIB total dos EUA composta por dinheiro.
Atualmente, 25% da economia, ou cerca de US$ 7,5 trilhões, está investida em fundos do mercado monetário.
Esse é o dinheiro que está à margem.
Esse é o nível mais alto desde abril de 2020, antes disso janeiro de 2009 e outubro de 2001.

3/ Essas datas marcam 3 das maiores crises econômicas dos últimos 20 anos.
Coincidindo com as 3 maiores quedas do mercado de ações dos últimos 20 anos.
Quando essas quedas econômicas e de mercado terminaram, o dinheiro marginalizado foi reinvestido nos mercados.
Levando a longos períodos de estabilidade econômica e mercados financeiros fortes.

4/ Hoje temos 2 cenários potenciais nos dias atuais.
Cenário A - As instituições estão detendo caixa recorde e aguardam uma queda de mercado assim como em 2001, 2009 e 2020.
Cenário B - Todo esse dinheiro está prestes a ser realocado, levando a uma enorme onda de liquidez como nunca há anos 1920.
5/ O mercado de trabalho dos EUA desacelerou, com dados recentes mostrando quase zero crescimento de empregos.
A taxa de desemprego também aumentou 1% no último ano.
Esse é o mesmo padrão que vimos nos estágios iniciais das recessões de 2001 e 2008.

6/ À primeira vista, pode parecer que estamos vendo o Cenário A acontecendo novamente.
Todo o dinheiro que está à beira da linha está esperando uma crise antes de ser realocado.
Mas para entender o que realmente está acontecendo, precisamos olhar para por que as instituições conseguiram manter tanto dinheiro em espécie pouco antes da queda do mercado.

8/ Instituições não detêm quantias recordes de dinheiro porque possuem algum tipo de informação privilegiada.
Eles tomam a decisão de manter o dinheiro com base em quão atraentes são os retornos em relação a outros ativos.
Quando o dinheiro é atraente, corporações, pessoas e instituições acumulam mais dinheiro para obter altos retornos fixos.
9/ Quando isso acontece, drena liquidez da economia como um todo.
Pois o dinheiro que poderia ter sido destinado à expansão, P&D ou construção acaba em dinheiro devido aos altos retornos.
Isso aumenta as chances de uma recessão econômica.

10/ Esse é exatamente o mecanismo que ocorreu bem na preparação para as recessões de 2020, 2008 e 2001.
Este gráfico mostra a taxa de juros que você recebe por manter dinheiro desde o final dos anos 1990.
Como você pode ver, os rendimentos em dinheiro eram altos, tornando os retornos em dinheiro atraentes.

11/ Quando colocamos a taxa de inflação dos EUA em cima dos retornos em dinheiro, vemos que, na preparação para a crise econômica, os retornos em dinheiro foram maiores que a inflação.
Isso foi o caso em 2019, 2007 e 2000, mas geralmente não foi o caso na maior parte dos últimos 20 anos.
Esse ambiente criou um incentivo real para a acumulação de caixa, reduzindo a liquidez e preparando o terreno para cada recessão.

12/ Hoje temos seguido exatamente o mesmo manual de jogadas:
Os rendimentos em dinheiro foram empurrados acima da inflação em 2022–2023 — > levando à acumulação recorde de caixa — > desacelerando o impulso econômico.
Até agora, tudo isso soa parecido com o cenário A.

13/ Parece que deveríamos estar à beira de uma recessão econômica.
Mas se dermos um zoom um pouco mais de perto, vemos que a situação está começando a mudar.
Os retornos sobre o dinheiro em espécie vêm caindo há um ano, já que o Fed está cortando as taxas, tornando o dinheiro menos atraente.

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