Ben Horowitz partilha 4 princípios para escolher um cofundador O primeiro e mais importante princípio é não deixar a ansiedade conduzir a sua decisão. Ben recorda a sensação quando você começa uma startup: “Você está tipo, ‘Oh meu Deus, e se isto não funcionar?’… Suas entranhas estão a ferver, você se sente muito inquieto. E assim há uma tendência de agarrar o cofundador mais próximo que você conseguir encontrar para dizer, ‘Ok, não sou só eu agora. Ufa!’ Isso é um grande erro.” O segundo princípio de Ben para escolher um cofundador vem de John D. Rockefeller que disse: “Uma amizade fundada em negócios é melhor do que um negócio fundado em amizade.” Ben aconselha os fundadores a terem cuidado ao entrar em negócios com seus amigos. A amizade é geralmente uma má razão para escolher alguém como cofundador. O terceiro princípio que Ben defende é trabalhar com pessoas que você conhece há algum tempo e que realmente respeita. É assim que os Beatles foram formados, e eles se tornaram uma das maiores bandas de todos os tempos. Ben contrapõe com os Monkees que foram montados pela gravadora: “Os Monkees foram na verdade bastante bem-sucedidos por um tempo, mas havia algo fundamentalmente inautêntico sobre eles… Você geralmente está melhor sendo os Beatles do que os Monkees. Trabalhe com pessoas que você conhece há algum tempo, respeita e sente que pode ser companheiros de equipe por muito, muito tempo.” O último ponto que Ben faz é sobre a divisão de ações: “Se você não está disposto a dividir igualmente a empresa do ponto de vista acionário com seus fundadores, isso provavelmente é um erro.” Você também tem que decidir quem vai ser o CEO. Ben geralmente não financia startups sem um CEO claro: “Quando você escolhe compartilhar o comando, é porque não consegue concordar com seu cofundador sobre quem deve dirigir a empresa. Mas todos na empresa vão sofrer por causa disso — você não tem um comando claro e as decisões têm que ser tomadas duas vezes.” Fonte do vídeo: @StartupGrind (2014)