A Flexion Robotics apresentou o desempenho de robôs modulares em terrenos complexos e tarefas de limpeza, com uma execução e um nível de engenharia bastante sólidos. Este tipo de sistema claramente já não está mais na fase de laboratório, mas sim a tomar decisões em ambientes reais e incontroláveis. Mas quanto mais se avança para o exterior, para o mundo real, mais esses sistemas autónomos não podem ser apenas aqueles que parecem funcionar bem. A questão chave não é se conseguem completar a tarefa, mas sim: Por que razão tomaram aquela decisão naquele momento? A percepção está correta? O caminho de decisão está de acordo com as restrições de segurança e operação? ▚▚ Se tudo isso depender apenas de registos ou explicações do fabricante, então o sistema é essencialmente uma caixa preta. E em operações no campo, robôs que trabalham na limpeza pós-desastre ou em ambientes públicos, uma caixa preta é inaceitável. Robôs autónomos verdadeiramente implantáveis ao ar livre precisam de registos de decisão verificáveis. Não é uma análise retrospectiva, mas sim a capacidade de provar que cada ação crítica resulta de percepções, raciocínios e processos de execução em conformidade. Quando sistemas autónomos começam a assumir riscos reais, a confiança não pode ser estabelecida apenas por demonstrações, mas deve ser sustentada por verificações.