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Acabei de chegar em Miami, completamente animado com nossa participação na feira. Tenho algumas reflexões sobre as discussões que ocorreram nos últimos dias:
Sempre acreditei que fazer um bom trabalho significa expandir e distorcer os limites do seu discurso, criar rotas complexas de navegação, entregar algo que possa sair do seu eu interior, tornando-se maior. É isso que espero da arte (e também do seu mercado).
Não sou nativo do universo web3, mas acredito em todos os aspectos positivos que sua infraestrutura pode trazer. Acredito no valor conceitual e técnico que isso pode trazer para a prática de um artista. Também em algumas dinâmicas socioculturais que isso media.
Também valorizo MUITO a crítica cultural, mas não esqueço que ela é sustentada exclusivamente como parte de uma história histórica, localizada e identificável, e que isso tem a ver com o desenvolvimento cultural e econômico da arte contemporânea como a conhecemos, como uma infraestrutura que devemos sempre ter em mente.
É ingênuo pensar que a arte tradicional e web3 deveria ser espaços antagônicos, especialmente quando queremos que o trabalho dos artistas seja visto, discutido, compartilhado, reconhecido e valorizado. De fato, porque há algum tempo existem certas estruturas, desejos e ambições que se sobrepõem. Sem buscar homogeneidade, vamos encontrar nossas próprias formas de fazer isso funcionar.
Também é ingênuo pensar que um artista é definido exclusivamente não apenas pelo seu meio, mas também pelo mercado ao qual pertence. Ou será que simplesmente queremos que eles sejam uma mercadoria de uma infraestrutura econômica específica?
Sempre falo sobre arte contemporânea e cultura digital, porque o que deveria nos interessar é o porquê. Por que essas ferramentas, por que certas estéticas? Como tudo isso atualiza nosso presente?
Pelo menos, meu trabalho tenta comunicar isso. Com todas as suas emergências, caminhos estranhos, novas estruturas. Ainda há muito a ser feito. É exatamente por isso que @onkaos__ opera como uma marca independente dentro de uma instituição maior, mas sempre atuando no mundo da arte contemporânea e suas complexidades.
Isso faz parte da filosofia geral do ecossistema SOLO Contemporânea. Coletamos todos os meios. Exibimos todos os meios. Vendemos todos os meios. Respeitando as especificidades de cada um, mas sempre como parte do mesmo compromisso geral. Sempre de uma forma que atenda às necessidades e demandas específicas dos projetos.
Nunca podemos esquecer que a arte digital é muito maior e mais complexa do que essa rede social. Há muitas coisas que não são discutidas ou tornadas visíveis nesse espaço, tanto por artistas atuais quanto históricos, assim como por pensadores, movimentos e nichos. E isso realmente me deixa triste.
Criar sustentabilidade para esse espaço significa reconhecer isso e tentar resolvê-lo. Sair de si mesmo e se tornar parte de uma conversa muito maior. Usando os modelos econômicos que conhecemos e inventando novos. Gerando e possibilitando fluxos. Se agora temos a oportunidade de abrir uma brecha, vamos expandi-la, torcê-la. Deixe que isso marque a gente também. Em um momento marcado por crises constantes e um clima político e econômico complicado, absolutamente todos, independentemente de sua esfera de atuação, precisam fazer isso. Isso é compromisso.
E, por fim, QUE OS ARTISTAS SEMPRE DECIDAM.
Só espero que esse esforço coletivo traga coisas 🤍 novas e empolgantes
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