Vi um artigo sobre o desempenho insatisfatório das novas empresas de IPO de tecnologia nos EUA, que basicamente dizia que — a limpeza da bolha das ações de tecnologia ainda não terminou. O ambiente de mercado atual é extremamente cruel, exigindo não apenas que as empresas tenham fundamentos sólidos, mas também que a precificação seja humilde. Para os investidores, a menos que se trate de gigantes de AI ou tecnologia dura com potencial monopolista, a espera é uma estratégia mais racional do que investir em novas ações de SaaS ou plataformas. Extraí alguns pontos de valor — 1. Contradição central: a ruptura do ponto de ancoragem de avaliação entre o mercado primário e o secundário (Trust Gap). Esta é a percepção mais profunda do artigo. A baixa do mercado não se deve apenas à economia macro, mas também a uma crise de confiança estrutural. A mentalidade dos vendedores (VC/fundadores) ainda está presa na fantasia de altas avaliações do passado, relutando em "deixar dinheiro na mesa" (ou seja, não querendo emitir a preços baixos para conceder benefícios), tentando realizar lucros a preços altos. A mentalidade dos compradores (investidores do mercado secundário) passou por uma onda anterior de quebras e agora é extremamente cautelosa. Eles não acreditam mais nas previsões financeiras em PPT e desprezam o comportamento de insiders que vendem para realizar lucros assim que as ações são listadas. 2. Divisão do mercado: "escassez de gigantes" vs "armadilha da mediocridade de empresas médias". O artigo aponta uma tendência de polarização óbvia: As empresas de tecnologia de médio porte, com valor de mercado em torno de 8 bilhões de dólares, estão atualmente na situação mais embaraçosa. Elas não são grandes o suficiente para atrair a alocação passiva de fundos de índice e grandes instituições, e, devido à falta de singularidade, são ignoradas pelos investidores de varejo. Por exemplo, Navan, Klarna e StubHub, que foram unicórnios, tiveram um desempenho decepcionante após a listagem. O mercado não está sem dinheiro, mas está disposto a pagar apenas por ativos escassos que são "imprescindíveis (Must-owns)". Por exemplo, SpaceX, Anthropic, OpenAI e grandes ações não tecnológicas (como Medline). 3. Fechamento substancial da janela de IPO e recuperação de M&A (fusões e aquisições). Atraso no IPO: devido a "pioneiros" como Navan se tornarem "mártires", as empresas que estão na fila (como Perk/TravelPerk) foram forçadas a adiar seus planos de 2026 para 2027, mesmo tendo contratado banqueiros. As fusões e aquisições também se tornaram a saída principal, já que o caminho para o IPO está bloqueado, os VC começaram a buscar saídas através de fusões e aquisições (M&A). O artigo menciona que a Norwest Venture Partners vendeu recentemente três empresas para gigantes da tecnologia.