O Estado britânico moderno descobriu um novo método de controle: se não conseguir vencer um homem no tribunal, irá reclassificá-lo como um perigo para crianças. Não porque ele tenha prejudicado uma criança, ou representado algum risco, mas porque suas palavras vão contra uma política que depende do silêncio e do medo. O caso de Jamie Michael mostra o quanto o sistema se deteriorou. Um fuzileiro naval real, inocentado por um júri em minutos, agora está proibido de treinar o time de futebol de sua filha e marcado por um estigma que pode assombrar um homem para a vida toda. Não por abuso ou violência, mas por falar de forma muito dura sobre migração ilegal. A proteção, criada para impedir o próximo Ian Huntley, foi distorcida em uma ferramenta de controle do pensamento. Ela não protege mais as crianças de predadores, mas protege o Estado da dissidência. Um homem que passou uma década construindo clubes para meninos e meninas locais é tratado como uma ameaça latente, seu nome manchado, sua presença "monitorada". Ele não é punido por um ato, mas marcado por uma opinião. Ele não é julgado por evidências, mas por ideologia. O Estado britânico não pode fechar a fronteira nem deportar criminosos, mas pode caçar um pai que desabafou online após assistir meninas pequenas esfaqueadas em um estúdio de dança. A doença não é incompetência administrativa. É inversão moral. O homem inofensivo é punido com zelo enquanto o homem perigoso é ignorado com indiferença. O Estado "perdeu" 53.000 migrantes ilegais e 736 infratores estrangeiros. Perdeu esses condomínios habitacionais, lava-rápidos, cozinhas de comida para viagem e no submundo de dinheiro em mãos que finge não existir. Não consegue encontrá-los nem removê-los. Não pode rastreá-los, não pode policiar, nem sequer responder perguntas básicas sobre onde estão. Ainda assim, tem tempo e vontade para rotular um veterano condecorado como uma ameaça para menores e impedi-lo de entrar no campo de futebol de seu próprio filho. Isso não é proteção. É a lavagem de punições políticas por meio das burocracias de proteção à criança. O truque é astuto e covarde: não criminalize o discurso diretamente, porque os júris podem se recusar a condenar. Em vez disso, manchar o orador rotulando-o de "inseguro" perto de crianças. Você não silencia um homem provando que ele está errado. Você o silencia fazendo com que pessoas decentes se afastem dele. Você não discute com ele. Você o torna intocável. Um júri ouviu, avaliou as provas e arquivou o caso em menos de vinte minutos. O Estado burocrático ignorou o veredito e impôs sua própria sentença em reuniões secretas. Nenhuma discussão sobre os fatos. Sem análise do vídeo. Sem direito de se defender. Sem pretensão de justiça. Um veredito a portas fechadas dado por autoridades que não respondem a ninguém e nunca precisam se explicar. A Grã-Bretanha agora mantém um sistema de justiça paralelo onde a absolvição em tribunal não te poupa da condenação por comitê. A verdade mais profunda é clara. Um governo que não pode controlar suas fronteiras se volta para dentro e busca controlar seus súditos. Quando você não consegue impedir que criminosos entrem, começa a tratar seus próprios cidadãos como criminosos. Patriotismo vira extremismo. A raiva vira perigo. O pai que treina as crianças torna-se suspeito enquanto os verdadeiros infratores saem livres e desaparecem no país sem consequências. O Estado não está protegendo crianças. Está protegendo sua narrativa política, mesmo que isso signifique destruir a vida de um homem que fez mais por sua comunidade do que qualquer um dos covardes que o condenaram. A verdadeira ameaça às crianças na Grã-Bretanha não é um pai que gritou para o telefone. É um governo que perdeu o controle, perdeu a confiança e agora pune aqueles que percebem. Uma sociedade onde pais comuns precisam tomar cuidado com suas palavras enquanto dezenas de milhares de homens desconhecidos vagueiam sem controle não é uma sociedade saudável. É uma sociedade que cedeu suas fronteiras, perdeu a coragem e voltou seus poderes policiais para esconder a vergonha. A mensagem é simples e cruel: fique em silêncio, ou vamos arruinar você. "O caso de Jamie Michael mostra o quanto o sistema se deteriorou."