O Custo da Geografia Os EUA voltaram para a Doutrina Monroe, conforme sua mais recente Estratégia de Segurança Nacional divulgada na sexta-feira. Era apenas uma questão de tempo até que o "custo da geografia" forçasse a América a focar no controle do Hemisfério Ocidental enquanto buscava relações transacionais globalmente, em vez de bancar o pai do mundo. Esse pivot oferece lições para potências emergentes: você pode dominar como pai do mundo por algumas décadas com militares e tecnologia superiores, mas, eventualmente, o custo de monitorar e controlar oceanos, montanhas e cantos distantes, o que eu chamo de custo geográfico, drena suas finanças para o ruído, forçando uma correção de curso e um foco mais estreito. Além disso, como uma superpotência sobrecarregue, seus aliados se tornam viciados em brindes enquanto sua população doméstica se agarra à nostalgia das superpotências, limitando a adaptabilidade. Adversários exploram isso, despertando problemas persistentes em algum ou outro canto do mundo que levam a um maior esticamento fiscal e monetário. Os desequilíbrios econômicos e sociais que surgem em casa oferecem uma oportunidade adicional para os adversários alimentarem a divisão de classe e sociedade. Foi exatamente isso que aconteceu com os EUA, e Trump mudou para Monroe em resposta a isso, algo que Biden teria que fazer de qualquer forma. A lição mais crítica: as nações devem se adaptar e coexistir com vizinhos, em vez de depender de superpotências distantes contra potências regionais. A superpotência distante pode intervir por algumas décadas, mas eventualmente seu rival local triunfa e o devora (matsya nyaya). O caminho a seguir para os países que enfrentam rivais locais difíceis é a liderança de alto nível, avanço tecnológico, engenharia de interdependência econômica com rivais e parcerias estratégicas. #Taiwan #India #China @suryakane @TakshashilaInst @Kajari1