Achei interessante registar onde gasto tempo ao programar com IA. O resumo é que gasto muito menos tempo a lidar com a configuração de bibliotecas e a depurar problemas de plataforma (construção, repositório, implementação). Muito menos tempo a preocupar-me com a arquitetura desde o início. E muito menos tempo a depurar erros de lógica simples. Por outro lado, gasto muito mais tempo a depurar erros onde a semântica está desacoplada da sintaxe (quanto mais estado eu preciso rastrear, menos a IA ajuda). Muito mais tempo a refatorar. Muito mais tempo a fazer profiling e a realizar otimizações de segunda e terceira ordem. E, claro, muito mais tempo a pensar e esboçar o que quero construir a seguir. A regra 80/20 está definitivamente em efeito. Enquanto passar de 0 a um projeto funcional é 50x mais rápido, reduz para cerca de 2x mais rápido ao implementar e depurar coisas complexas que requerem compromissos baseados nas características de tempo de execução. Isto reflete um pouco os aumentos de velocidade que vejo nas carteiras com as quais trabalho. Aqueles que constroem infraestruturas distribuídas que requerem garantias fortes e compromissos de desempenho não estão a avançar tão rapidamente quanto aqueles mais próximos da camada de aplicação.