Patrick Collison sobre priorizar a realização em vez da felicidade "Talvez essa seja a racionalização que digo para mim mesmo, mas quando olho para trás na vida e vejo as coisas que mais me alegro por ter feito, não era exatamente feliz enquanto as fazia. Frequentemente eu ficava muito estressado ou tinha que trabalhar muito ou algo assim. Mas são as coisas pós-hoc que trouxeram mais realização." O cofundador da Stripe continua: "Há uma literatura rica aqui, então não vou me aprofundar muito, mas acho que felicidade é um conceito difícil de definir. É felicidade no momento? É a sensação que você tem, um ano depois, olhando para trás? A linguagem é delicada e não está especificamente definida, mas, de modo geral, acho que a melhor função de utilidade é a realização." Patrick reflete sobre sua experiência construindo a Stripe: "Não foi especialmente feliz. Estávamos extremamente conscientes de todas as formas pelas quais o produto era severamente deficiente e de todos os desafios que enfrentávamos. Naquela época não existia a categoria 'fintech' — era meio que dois adolescentes tentando competir com o PayPal, que muitos diziam que não era um caminho especialmente promissor. Então, eu não estava especialmente feliz, mas foi satisfatório. Gostei de trabalhar com John [Collison] e as pessoas que contratamos posteriormente. Foi muito divertido trabalhar com os clientes que atendíamos, que eram essas empresas fazendo todas essas coisas maravilhosas com pessoas muito inteligentes. E parecia que, se funcionasse, poderia ter consequências no mundo. Não sei como é ser cientista, mas imagino que você tenha essa grande dúvida e esteja buscando todos esses caminhos para tentar entendê-la melhor. E imagino que no dia a dia você não está especialmente feliz porque a maioria dos seus experimentos não funciona. Talvez haja algum análogo aí em que ainda pareça significativo, de certa forma." Fonte do vídeo: @ycombinator (2018)