Tenho tentado pensar na melhor forma de descrever isso porque tem se tornado cada vez mais relevante nos últimos 2-3 anos com os irmãos Tate/Fuentes/Clavicular/seja lá o que for, mas é realmente impressionante o quanto o conteúdo de vídeo curto de formato minstrel se tornou uma construção cultural. Um elenco cada vez mais obtuso e bizarro de personagens cuja dança do macaco se torna um tipo de orgiástica... coisa. Realmente não tenho certeza de como descrever isso. Parte de mim quer dizer irrelevante – mas *é* relevante, pelo menos no campo das ideias. Vapid se aproxima um pouco. Basicamente, é só esse show interminável de palhaços esquizofrênicos pulando uns nos outros o tempo todo, sem resultado final ou 'graduação' em nada. Sem mais sofisticação. No fim das contas, acho que a verdadeira crítica ao vídeo de formato curto é que ele é profundamente *destrutivo* para aqueles que se envolvem nele como atores críticos. Alguém pode disseminar ideias, mas não pode 'reunir' as pessoas em torno dessas ideias, graduá-las para algo mais, etc. A própria plataforma de conteúdo é totalmente inadequada à evolução.