Porque se as máquinas só conseguem simular a experiência humana através da imprecisão, exagero e ilusão... O que é que isso diz sobre o que significa ser humano?

Dor, prazer, envelhecimento, sensação - estas experiências são vividas, não aprendidas. Em ‘As Máquinas Sonham com Corpos Humanos?’, Dalos Dov explora como a representação da experiência corporal humana pela IA será sempre apenas parcial, e como essa falta de compreensão é reveladora. 🪡↓

Está quase na hora 🙌

Dia longo a preparar tudo. Mal posso esperar para partilhar mais em breve! "Violência Pré-Aprovada" gm ☕️

Bom dia

Dalos Dov Em breve nas Artist Rooms 'As Máquinas Sonham com Corpos Humanos?'

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O meu objetivo é fazer com que (Artist Rooms) se torne o lugar mais impactante e prestigiado para apresentar séries em Web3. Não vou poupar esforços para ver este sonho tornar-se realidade. Quero que cada artista que colabora connosco experimente momentos incríveis.

Dalos é obcecado pelos detalhes de maneiras que a maioria dos artistas não é. Tenho assistido ele investir tudo neste projeto e a habilidade é surreal. Este vai ser diferente 🔥

As Máquinas Sonham com Corpos Humanos? Como artista, estou fascinado pelo ritmo acelerado da tecnologia. A IA está evoluindo a uma taxa impressionante, com descobertas inovadoras acontecendo a cada semana. A verdade é que não temos uma maneira real de saber como será o nosso mundo em 5, 20 ou até mais anos. No entanto, descobri que estou mais atraído não pela questão do que mudará, mas sim por uma diferente que, de certa forma, parece ainda mais urgente: O que não mudará? Quais são os aspectos fundamentais de ser humano que permanecem irreproduzíveis e constantes, não importa o quanto a tecnologia evolua? E quanto mais eu refletia sobre essa questão, mais me via voltando para o corpo. Não importa quão sofisticada a IA se torne, não acho que as máquinas algum dia compreenderão totalmente o que significa ter um corpo humano. Prazer e dor, a alegria do movimento e até mesmo o peso do envelhecimento não são apenas sensações, mas experiências profundamente vividas. As máquinas podem ser capazes de analisar, descrever ou até simular essas experiências, mas poderão realmente senti-las? E o que acontece quando um sistema que não tem corpo tenta entender o que é ter um? Comecei perguntando à Máquina para descrever coisas que apenas um corpo humano pode fazer. Não como funciona. Não o que faz. Mas como é viver nele. Depois, peguei essas descrições especulativas e as transformei em um modelo visual, deixando que se traduzissem em imagens. O que retornou foi sempre revelador. As imagens eram estranhas. Às vezes teatrais. Às vezes assombrosas. Elas mostraram os limites e preconceitos da máquina e, ao fazê-lo, revelaram os nossos. O que esquecemos de notar. O que paramos de perguntar. O que significa ter um corpo que sente. E esse é o ponto. Não estou tentando mostrar o que a Máquina acerta. Estou tentando notar o que ela nunca poderá compreender. Porque é nesse espaço que eu acho que algo humano se revela. As Máquinas Sonham com Corpos Humanos? não é sobre o que a Máquina pode fazer. É sobre o que ela não pode. E por que isso ainda importa. Porque quanto mais fluentes esses sistemas se tornam, mais fácil é esquecer a diferença entre nós e eles. E eu não quero esquecer. Então, fiz esta coleção não em busca de respostas, mas para refletir de perto sobre a diferença entre o que é gerado e o que é vivido. Porque quando a Máquina erra ou faz diferente, algo verdadeiro é revelado. Talvez a resposta viva nas exagerações. Na tensão entre o que é apenas renderizado e o que é real. Nas verdades silenciosas que o corpo guarda. No que essas imagens nos lembram. É aí que esta série vive. Não como uma crítica. Mas como um espelho. Porque não se trata da máquina. Trata-se de nós.