Uma palestra sobre IA que vai te impressionar. Aconteceu em 1998, quando assisti à palestra. Acabei de encontrar este vídeo de 1998, quando assisti a uma palestra de Rupert Sheldrake, Terence McKenna e Ralph Abraham na Universidade da Califórnia, Santa Cruz, para explorar como a inteligência de máquinas pode evoluir em relação à nossa. Nunca pensei que veria isso de novo e teve uma grande influência em mim na IA que eu estava construindo naquela época e até hoje. Mas eu acabei de encontrar uma cópia. Com certeza não corri por aí com um gravador VHS, então estou impressionado que isso exista. Agora você pode ver o que eu vi. Naquela época, a internet ainda era jovem, e a inteligência artificial pertencia principalmente à ficção científica. No entanto, muitas das questões que levantamos naquela época passaram a fazer parte do cotidiano. Nessa conversa, foi explorado se a inteligência é melhor entendida como lógica e computação, ou como algo incorporado, participativo e vivo. A mente pode ser reduzida a código, ou a própria vida depende de formas de conhecimento que nenhum algoritmo pode conter? A IA agora nos supera em velocidade, alcance e memória. No entanto, o mistério mais profundo não é até onde eles podem ir, mas o que revelam sobre a mente e sobre nós mesmos. A IA vai reproduzir as limitações da nossa visão mecanicista de mundo, ou poderá nos ajudar a redescobrir dimensões da mente que transcendem completamente a maquinaria? É impressionante o quão próximos estamos agora das possibilidades sobre as quais antes só especulávamos. Computação quântica, sistemas de autoaprendizagem, grandes modelos de linguagem muito parecidos com os que Terence descreve — e a perspectiva iminente da superinteligência — passaram das margens para o mainstream. Mas o cerne da conversa continua tão relevante hoje, se não mais: o que é a consciência e como podemos participar de sua evolução?