A interoperabilidade sempre foi o desbloqueio para a escala da rede. O ponto de inflexão de toda grande rede veio depois que sistemas fechados se tornaram sistemas conectados. Uma breve história 👇
2/ A internet inicial era um conjunto de redes isoladas - ARPANET, NSFNET, sistemas privados - todas falando dialetos diferentes. A adoção de padrões compartilhados como TCP/IP + BGP os unificou e criou a internet moderna = transferência global de informação.
3/ O e-mail seguiu o mesmo padrão. Antes do SMTP, os provedores eram silos fechados. Você não podia enviar uma mensagem confiável fora da sua rede. O SMTP transformou o e-mail em uma camada universal de comunicação e um dos primeiros protocolos globais = transferência global de dados.
4/SMS teve o mesmo problema. Originalmente, você só podia enviar mensagens para pessoas na sua própria operadora. A interoperabilidade entre operadoras tornou o SMS universal e desbloqueou uma das maiores redes de comunicação do mundo = transferência global de mensagens.
5/ Pagamentos seguiram o mesmo percurso. Os primeiros cartões só funcionavam nos terminais do banco emissor. A ISO 8583 e as redes interbancárias tornaram possível "qualquer cartão, qualquer comerciante" e criaram o ecossistema moderno de pagamentos = transferência global de dinheiro.
6/ Em todos esses exemplos, o padrão é consistente: Fechado → interoperável → global Isolado → padronizado → escalonado Interoperabilidade é o ponto em que uma tecnologia passa de nicho de mercado inicial para usabilidade global.
7/ Cripto e stablecoins ainda não chegaram a esse ponto. ‣ As cadeias operam como sistemas isolados. ‣ A liquidez está fragmentada. ‣ O movimento de valor é inconsistente e frequentemente não padrão. Ainda estamos na era pré-SMTP, pré-TCP/IP, pré-ISO 8583.
8/ Após o GENIUS, novas redes e ativos vão proliferar. O avanço não virá de mais correntes. Ele virá da conexão entre eles – através de recursos, plataformas e instrumentos.
A @zerohashx 9/vem construindo esse caminho desde 2017. Impulsionamos o movimento onchain para as maiores empresas do mundo e entendemos seus requisitos: confiança, interoperabilidade, abstração técnica e usabilidade. Estamos em uma posição única e totalmente focados em possibilitar a interoperabilidade entre ativos, cadeias e instrumentos.
10/ Passo 1 foi abstração técnica: tornar simples para grandes empresas oferecerem produtos onchain sem precisar de expertise em blockchain. O Passo 2 é a interoperabilidade: permitir que o valor se mova de forma fluida, independentemente de onde ele se origina ou para onde precise ir. Esse é o C³ do zerohash – os trilhos que permitem interoperabilidade em escala, via uma única API.
11/ A lição em todas as grandes redes é simples: Interoperabilidade é o desbloqueio. Stablecoins e ativos tokenizados estão se aproximando do ponto de inflexão de interoperabilidade = a transferência global de valor.
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