Se este ano eu tivesse que recomendar apenas um livro, recomendaria a autobiografia de Li Feifei, "O Mundo que Eu Vi". Este livro tem uma escrita excelente e uma história fascinante. Fiquei muito emocionado ao lê-lo, e o impacto foi grande. Eu selecionei alguns trechos sobre os pais de Li Feifei. Ela descreve seu pai como "perfeito". O pai é como uma criança que não cresceu. Ele montava bicicletas com caçambas e a levava pelas ruas de Chengdu para pegar borboletas e ver búfalos d'água. Ele se recusa a se tornar mundano e astuto. E essa pureza protegeu a curiosidade de Li Feifei. Ele mostrou à filha a mais pura curiosidade, fazendo-a entender o quão feliz é se concentrar nas coisas que se gosta. Sua mãe, por outro lado, é mais como uma guardiã firme. Quando os professores criticavam Li Feifei por não ser disciplinada e por precisar deixar de lado seus interesses para se concentrar em coisas "úteis", sua mãe não cedeu, mas questionou: "É isso que a Feifei quer?" Ela até disse à filha: "Talvez eu tenha te ensinado tão bem que você, assim como eu, não pertence a este lugar." Respeitar a personalidade independente da criança, isso era nos anos 80. O livro também fala sobre o momento em que ela teve um estalo sobre a física. Foi ao lembrar-se do pai que ela entendeu de repente o romantismo da física. Aquelas fórmulas deixaram de ser símbolos monótonos e se tornaram a maneira como o pai via o mundo. Luz, velocidade, força. Quando a emoção e o conhecimento se conectam, suas notas dispararam. Eu gostei muito deste livro e recomendo a todos. Está disponível no WeChat Reading.